Autor: Ewerton Possato

Profissional de Segurança do Trabalho com mais de 15 anos de atuação prática em campo, formação técnica e sólida base acadêmica na área de SST

NR 35 – Trabalho em Altura

Por Ewerton Possato

NR 35 – Trabalho em Altura Guia Completo da NR 35 – Trabalho em Altura: Regras, Procedimentos e Checklists 📥 Baixar Checklist NR 35 Atualizado (PDF Completo) – Garanta a conformidade com a norma e fortaleça a segurança no trabalho em altura. GRATUITAMENTE! Download Guia Completo da NR 35 – Trabalho em Altura A Norma Regulamentadora 35 (NR 35) estabelece os requisitos mínimos de proteção para o trabalho em altura, atividade reconhecidamente de alto risco na área de Saúde e Segurança do Trabalho (SST). Se você já se perguntou “NR 35 o que é?”, saiba que ela é a base legal e técnica que garante a segurança de trabalhadores que atuam acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda. Este guia foi elaborado com base na NR 35 atualizada pela Portaria MTP nº 4.218/2022, e traz tudo o que você precisa saber para aplicar a norma corretamente, incluindo checklists prontos, explicações detalhadas, responsabilidades legais e as mudanças mais recentes. Ideal para técnicos de segurança, engenheiros, empregadores e qualquer profissional envolvido com NR 35 Trabalho em Altura. Caso você queira se inteirar de todas as NRs com comentários de especialistas, clique aqui e leia o nosso artigo. 📥 Baixar Checklist NR 35 Atualizado (PDF Completo) – Garanta a conformidade com a norma e fortaleça a segurança no trabalho em altura. GRATUITAMENTE! Download ⚠️O que é a NR 35 – Trabalho em Altura e para que serve? Aplicabilidade e definição de trabalho em altura NR 35 define como trabalho em altura toda atividade executada acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda. Ela é aplicável a todos os empregadores e trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com essa atividade, independentemente do setor. Importância da norma para a prevenção de acidentes A criação da NR 35 visa reduzir os índices de acidentes graves e fatais em atividades de risco elevado. Na prática, ela obriga empresas a garantir ambientes controlados, prever planos de emergência e treinar seus colaboradores. Com a Norma Regulamentadora 35, o foco passa a ser não apenas reagir a acidentes, mas prevenir de forma proativa por meio de análise de risco, permissão de trabalho, uso correto de sistemas de proteção e gestão de pessoas autorizadas. Quais são os principais requisitos da NR 35? Planejamento, organização e execução do trabalho Toda atividade em altura deve ser planejada, organizada e executada com responsabilidade. Isso envolve: Avaliação prévia do local; Definição de procedimentos operacionais; Planejamento do uso de EPIs e EPCs; Implementação de plano de emergência. Responsabilidades do empregador Garantir a implementação das medidas de proteção; Realizar análise de risco e emitir PT (quando aplicável); Desenvolver procedimentos operacionais; Disponibilizar EPIs e supervisionar as atividades; Arquivar toda a documentação da NR 35. Responsabilidades do trabalhador Cumprir as disposições da norma; Participar dos treinamentos oferecidos; Utilizar corretamente os EPIs; Comunicar situações de risco; Exercer o direito de recusa quando necessário. Autorização para trabalho em altura Critérios de autorização e aptidão clínica Só pode executar trabalho em altura o trabalhador: Formalmente autorizado; Clinicamente apto com exame atualizado; Capacitado nos termos da NR 35.. Registro documental e validade A autorização deve constar na ficha funcional do trabalhador, com sistema de identificação que permita consultar as atividades autorizadas. Capacitação obrigatória e treinamentos Conteúdo programático mínimo exigido A capacitação inicial deve ter carga mínima de 8 horas, abordando: Riscos potenciais; Medidas preventivas; Equipamentos de proteção; Procedimentos de emergência. Periodicidade e treinamentos complementares Reciclagem a cada 2 anos; Treinamento adicional sempre que houver mudança nas condições de trabalho. Treinamento conjunto Pode ser feito com outras NRs (ex: NR 10 ou NR 33), desde que o conteúdo da NR 35 seja atendido de forma independente. Equipamentos obrigatórios segundo a NR 35 EPIs específicos Cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte e absorvedor de energia; Trava-quedas; Capacete com jugular; Calçados, luvas e vestimentas adequadas. Sistemas de ancoragem Ancoragem fixa ou temporária; Inspeção regular; Instalação por profissional qualificado. Inspeções obrigatórias Inicial: antes do primeiro uso; Periódica: no máximo a cada 12 meses; Rotineira: a cada uso. Análise de Risco (AR) e Permissão de Trabalho (PT) Análise de risco Deve incluir: Identificação dos perigos; Avaliação das medidas de controle; Considerações sobre fatores externos (vento, temperatura etc.). Permissão de Trabalho Obrigatória em condições não rotineiras. Deve conter: Descrição da atividade; Riscos envolvidos; Responsáveis pela execução e supervisão; Validade e cancelamento. Sistemas de Proteção contra Quedas (SPQ) Hierarquia das medidas de proteção Eliminação do trabalho em altura; EPC (coletiva); EPI (individual). Tipos de sistemas SPCQ: guarda-corpos, redes de proteção; SPIQ: cinturões, talabartes, trava-quedas. Procedimentos em caso de emergência Plano de emergência Deve considerar cenários reais de risco e conter: Meios de comunicação; Resposta rápida; Responsabilidades da equipe de resgate. Capacitação da equipe interna Conteúdo adaptado aos riscos da empresa; Carga horária definida com base no cenário. Novo Anexo III: Regras para uso de escadas Escadas abordadas Fixa vertical; Portátil de encosto; Portátil autossustentável. Requisitos gerais Projeto por profissional habilitado; Inspeções periódicas; Uso por uma pessoa de cada vez. Requisitos específicos Fixação adequada; Estabilidade e resistência; Instruções claras do fabricante. Checklists obrigatórios conforme a NR 35 Checklist de Análise de Risco Local da atividade; Riscos identificados; Condições ambientais; Medidas preventivas adotadas. Checklist de Permissão de Trabalho (PT) Nº da PT; Data e horário; Atividade a ser realizada; Responsáveis; Validade. Checklist de Equipamentos de Proteção EPIs utilizados; Validade e integridade dos equipamentos; Registro de inspeções. Checklist de Documentação Fichas de autorização; Treinamentos realizados; ARs e PTs arquivadas (mínimo 5 anos). Checklist de Treinamento Nome e função do trabalhador; Data e carga horária; Conteúdo ministrado; Assinaturas. Checklist de Emergência Plano elaborado e testado; Responsáveis designados; Equipamentos de resgate disponíveis. Checklist de Escadas Tipo e modelo; Inspeção atualizada; Condições de uso; Estabilidade no local de apoio. Aplicando a NR 35 – Trabalho em Altura com responsabilidade A NR 35 – Trabalho em Altura exige um conjunto robusto de ações integradas: planejamento, análise de risco, autorização, capacitação e resposta a emergências. Para estar em conformidade: Tenha os documentos atualizados e arquivados; Realize inspeções periódicas…

10 Apps para Técnicos de Segurança do Trabalho em 2025

Por Ewerton Possato

10 Apps para Técnicos de Segurança do Trabalho Descubra os 10 aplicativos indispensáveis para Técnicos de Segurança do Trabalho em 2025 e otimize sua rotina com tecnologia e eficiência. 10 Apps para Técnicos de Segurança do Trabalho Este aplicativo oferece acesso às NRs, cálculo de multas conforme a NR 28, dimensionamento do SESMT e da CIPA, além de consultas ao CA, CBO e CNAE. Disponível para Android. 1. Segurança do Trabalho Ergodroid Tecnologia para segurança do trabalho é o uso de soluções digitais e automatizadas para minimizar riscos ocupacionais, evitar acidentes e melhorar a gestão da SST nas empresas. Isso inclui sensores em EPIs, sistemas de gestão online, aplicativos de checklists, treinamento em realidade virtual, entre outros. Na minha vivência como profissional de SST, percebo que empresas que adotam essas tecnologias têm uma resposta muito mais rápida e eficiente diante de situações críticas. 2. Sr. SMS – Segurança do Trabalho Disponível para Android e iOS, o Sr. SMS fornece NRs atualizadas, DDS diários, quizzes, cursos gratuitos e pagos, e palestras mensais com especialistas. Disponível para Android e iOS. https://youtu.be/hKYut_Cayr4?list=TLGGzz-S_M5doMEyMTA1MjAyNQ 3. SST Fácil – Fundacentro Aplicativo educacional que aborda temas como segurança em laboratórios e transporte de trabalhadores rurais, por meio de perguntas e respostas interativas. Disponível para Android e iOS. 4. Consulta CA Consulta CA Facilita a verificação do Certificado de Aprovação dos EPIs, essencial para garantir a conformidade com as normas de segurança. Disponível para Android. 5. Verificação Ergonômica Permite a criação de listas interativas para avaliação ergonômica com 132 pontos classificados em 9 categorias. Disponível para Android. 6. Segurança do Trabalho I, II e III Séries de apps que disponibilizam NRs, CLT, consulta ao CA e notícias atualizadas sobre SST. Disponíveis para Android. 7. Normas Regulamentadoras Narradas Ideal para quem prefere o aprendizado auditivo, com narração completa das NRs. Disponível para Android. 8. CLT Leis Trabalhistas Disponibiliza as principais leis brasileiras, com foco na CLT, facilitando consultas rápidas. Disponível para Android. 9. Bombeiros IT – Instruções Técnicas Auxilia na localização do regulamento de segurança contra incêndios do Corpo de Bombeiros de SP. Disponível para Android. 10. Produtos Perigosos Consulta de informações sobre rótulos de risco e produtos químicos e biológicos, baseado na ANTT e ABNT. Disponível para Android. Como escolher o melhor app para sua empresa? Ao selecionar um aplicativo de Segurança do Trabalho, considere: Integração com sistemas existentes Usabilidade e interface intuitiva Atualizações frequentes Suporte técnico confiável Conclusão Incorporar aplicativos na rotina dos Técnicos de Segurança do Trabalho é uma estratégia eficaz para reduzir riscos, aumentar a produtividade e garantir a conformidade legal. A tecnologia, quando bem aplicada, torna-se uma aliada poderosa na promoção de ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis. Gostou dos 10 Apps para Técnicos de Segurança do Trabalho? Compartilhe ou leia outro artigo no blog, minha recomendação ainda na área de tecnologia. Perguntas frequentes sobre Apps para Técnicos de Segurança do Trabalho: Quais são os aplicativos indispensáveis para Técnicos de Segurança do Trabalho em 2025? Apps como Ergodroid, Sr. SMS, SST Fácil, Consulta CA e Verificação Ergonômica são destaques. Como os aplicativos auxiliam na conformidade com as NRs? Oferecem acesso rápido às normas atualizadas e facilitam o registro de ações legais. É possível integrar esses apps a sistemas de gestão? Sim, muitos têm funcionalidades de integração para centralização das informações. Para quais sistemas operacionais estão disponíveis? Majoritariamente para Android e iOS Existem aplicativos gratuitos? Sim, com opções básicas gratuitas e versões premium com recursos avançados. Como manter os apps atualizados? Opte por apps com atualizações frequentes e mantenha-os sempre atualizados nos dispositivos. Ewerton Possato Especialista em Segurança e Saúde do Trabalho

O que é EPI?

Por Ewerton Possato

O que é EPI? Descubra o que é EPI, sua função, tipos, legislação e como proteger sua equipe. Saiba tudo sobre Equipamentos de Proteção Individual! O que é EPI? Essa é uma dúvida comum entre trabalhadores, gestores e profissionais de segurança do trabalho. O Equipamento de Proteção Individual é essencial para garantir a segurança, a saúde e a integridade física do colaborador em atividades com riscos ocupacionais. Muito mais do que uma obrigação legal, o uso adequado do EPI representa um compromisso da empresa com o bem-estar da equipe e a prevenção de acidentes no ambiente de trabalho. O que é EPI e qual sua função na proteção do trabalhador? O EPI, ou Equipamento de Proteção Individual, inclui dispositivo ou produto destinado a proteger o trabalhador contra riscos que ameacem sua segurança e saúde durante a execução de suas tarefas. Seu uso é regulado pela Norma Regulamentadora nº 6 (NR 06) – Clique aqui e acesse a norma atualizada. Ele deve ser utilizado sempre que medidas coletivas (EPC) não forem suficientes para eliminar os perigos. O EPI atua como uma barreira direta entre o colaborador e os riscos do ambiente. Quais são os principais tipos de EPI e quando utilizar cada um? • EPI para proteção da cabeça Capacetes e capuzes são essenciais em atividades com risco de queda de objetos ou impacto na região da cabeça, comuns na construção civil e na indústria pesada. • EPI para proteção respiratória Profissionais utilizam máscaras filtrantes, respiradores semifaciais ou completos em ambientes com poeira, gases ou aerossóis, protegendo o sistema respiratório de contaminações. • EPI para proteção auditiva Ambientes com ruídos acima dos limites legais exigem o uso de protetores auriculares, tampões e abafadores. • EPI para proteção dos olhos e face Óculos de segurança e viseiras evitam lesões causadas por partículas, faíscas, produtos químicos ou radiações. • EPI para proteção das mãos e braços Os profissionais utilizam luvas e mangotes para prevenir cortes, queimaduras, choques elétricos e contato com substâncias perigosas. • EPI para proteção dos pés e pernas Técnicos recomendam botas e calçados de segurança com biqueira de aço ou antiderrapantes em áreas com risco de impacto, ou contaminação. • EPI para proteção do tronco e corpo inteiro Coletes, aventais, jalecos e cinturões de segurança protegem contra impactos, respingos, produtos químicos e quedas de altura. Qual a importância do EPI para empresas e colaboradores? • Redução de acidentes e afastamentos A adoção correta do EPI diminui significativamente o número de acidentes, contribuindo para um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo. • Conformidade com normas legais O fornecimento e fiscalização dos EPIs mantêm a empresa dentro da legislação, evitando multas e interdições. • Economia com passivos trabalhistas Com menos acidentes, os custos com processos judiciais, afastamentos e indenizações também são reduzidos. • Prevenção de doenças ocupacionais EPIs protegem contra doenças respiratórias, de pele, auditivas e outras que podem surgir do contato com agentes nocivos. • Segurança e confiança no ambiente de trabalhos Colaboradores bem protegidos se sentem mais seguros e motivados, o que impacta positivamente na produtividade. Qual é a legislação brasileira que regula o uso de EPI? Norma Regulamentadora nº 06 (NR 06) Essa norma estabelece que é dever do empregador fornecer gratuitamente os EPIs adequados, bem como treinar, fiscalizar e garantir a manutenção dos equipamentos. O que é o Certificado de Aprovação (CA)? Todo EPI precisa de um CA emitido pelo Ministério do Trabalho, que atesta a eficácia e segurança do equipamento para uso profissional. Quem deve fornecer o EPI? A responsabilidade é da empresa, que deve garantir que o equipamento esteja em perfeito estado e adequado à função desempenhada pelo colaborador. Diferença entre EPI e EPC: o que muda na prática? O que é EPC? EPC é o Equipamento de Proteção Coletiva, destinado a proteger todos os trabalhadores simultaneamente, como grades de proteção, ventiladores, extintores e corrimãos. Quando usar EPI e quando usar EPC? O EPC deve ser a primeira medida de prevenção adotada. O EPI entra em cena quando a proteção coletiva não for suficiente ou para complementar essa proteção. Como implantar um programa eficiente de uso de EPI? Treinamento e conscientização dos colaboradores Treinamentos frequentes ajudam a criar uma cultura de prevenção, conscientizando os trabalhadores sobre os riscos e o uso correto dos equipamentos. Muitas vezes o Técnico de Segurança é a melhor pessoa para esse treinamento, veja as principais atribuições e salário dessa profissão aqui. Controle e ficha de entrega de EPI O registro da entrega do EPI é obrigatório e pode ser feito por meio de fichas físicas ou sistemas digitais com assinatura eletrônica. Já temos muitos softwares que nos ajudam nisso, falamos um pouco sobre o tema nesse artigo (clique aqui) e ainda tem muito mais por vir. Inspeção e manutenção periódica dos equipamentos É essencial inspecionar e substituir EPIs danificados ou vencidos, garantindo sempre a segurança do trabalhador. Quais os riscos de não utilizar os EPIs corretamente? Multas e penalidades legais Empresas que descumprem a NR 06 estão sujeitas a autuações, multas e até mesmo interdição das atividades. Aumento nos índices de acidentes de trabalho A ausência ou uso incorreto do EPI potencializa os riscos de acidentes graves e doenças ocupacionais. Perda de produtividade e reputação empresarial Ambientes inseguros afetam a moral da equipe e mancham a imagem da empresa perante o mercado e os órgãos reguladores. Como escolher o EPI ideal para cada função? Avaliação dos riscos ocupacionais Antes de definir o EPI, é necessário mapear os riscos envolvidos em cada atividade, considerando fatores químicos, físicos e biológicos. Compatibilidade com a atividade realizada O EPI deve ser adequado à tarefa, ao ambiente e ao tempo de exposição, garantindo conforto e segurança. Certificação e aprovação do equipamento Verificar se o produto possui CA vigente, emitido pelo órgão competente, é fundamental para sua legalidade e eficiência. ⚡Dica de Ouro: Como saber se um EPI é aprovado pelo Ministério do Trabalho? Verifique no site do governo, clicando aqui, se o equipamento possui o Certificado de Aprovação (CA) válido, que deve estar indicado…

Como a IA (Inteligência Artificial) Está Mudando a Segurança do Trabalho na Prática

Por Ewerton Possato

Como a Inteligência Artificial Está Mudando a Segurança do Trabalho na Prática Descubra como usar ChatGPT e outras IA para se destacar na Segurança do Trabalho. Veja os benefícios, limites e dicas práticas. Como a Inteligência Artificial Está Mudando a Segurança do Trabalho na Prática Imagine um técnico de segurança do trabalho com mais de 10 anos de experiência em campo. Ele domina cada norma, cada rota de inspeção, cada ponto crítico da operação. Mas hoje, ele se depara com uma ferramenta de inteligência artificial para segurança do trabalho (IA SST) que responde, em segundos, o que ele levaria horas para estruturar. Isso representa um avanço significativo ou uma potencial ameaça ao futuro da profissão? A IA para SST já não é mais uma visão futurista. Ela é uma realidade presente, impactando diretamente a forma como trabalhamos, gerenciamos riscos e protegemos vidas. A grande questão para os profissionais de SST é: estamos realmente preparados para integrar a inteligência artificial no GRO e PGR de maneira segura, ética e estratégica em nosso dia a dia? Ferramentas como o ChatGPT já estão sendo usadas para gerar relatórios de riscos, sugerir ações de melhoria, otimizar treinamentos e até realizar diagnósticos preliminares em programas como o GRO e o PGR. Mas até onde isso é vantajoso? E quando pode se tornar um risco para a responsabilidade técnica? Neste guia completo, você vai descobrir como a inteligência artificial está transformando a segurança do trabalho no Brasil, quais são os limites dessa revolução tecnológica e, principalmente, como você, profissional de SST, pode usar essa tecnologia para se destacar no mercado, gerar valor real para as empresas e garantir que sua expertise humana continue sendo insubstituível A IA já está no seu trabalho — Você percebeu? Você está aproveitando? A IA está sendo aplicada em diversas frentes: Análise preditiva de acidentes com base em histórico de ocorrência; Treinamentos personalizados por perfil de risco; Monitoramento em tempo real com sensores inteligentes; Geração automática de relatórios e documentações normativas; Detecção de não conformidades via imagens (visão computacional). No Brasil, empresas como Petrobras, MRV, Nestlé e mineradoras como Vale e Anglo American já estão utilizando inteligência artificial na segurança do trabalho para antecipar riscos, reduzir o tempo de resposta a incidentes e tomar decisões baseadas em dados. Mas o destaque é o uso de IA conversacional, como o ChatGPT, por profissionais de SST para: Criar procedimentos operacionais padronizados; Escrever DDS e materiais de treinamento; Elaborar checklists, fichas de EPI, scripts de inspeção; Analisar legislação, cruzar informações de NRs e planejar ações corretivas. 6 Formas Inteligentes de Usar a IA na Segurança do Trabalho: 1. Ganho de Eficiência A IA ajuda a reduzir tarefas repetitivas e burocráticas, liberando tempo para a atuação estratégica do Técnico ou Engenheiro de Segurança. 2. Decisões Baseadas em Dados Com análises automatizadas, o profissional pode cruzar indicadores, identificar tendências e atuar com muito mais precisão. 3. Aprendizado Contínuo Ferramentas como o ChatGPT podem ser utilizadas para estudos rápidos, análise de jurisprudências, entendimento de mudanças normativas e atualizações constantes. 4. Apoio à Inovação no GRO/PGR A IA permite simular cenários de risco, sugerir medidas preventivas e gerar relatórios em tempo real. ✨ “A Inteligência Artificial é a maior revolução na área de SST desde a criação da NR 1. Quem ignorar, ficará para trás.” — Ewerton Possato ⚡ Dica de Ouro: Use a IA como ferramenta de apoio para criar seus planos de ação do PGR, mas revise criticamente tudo com base na sua vivência de campo e na legislação vigente. 5. Análise Avançada de Causas de Acidentes e Incidentes (⚡Dica de Ouro): A IA pode ir além da simples análise descritiva de acidentes passados. Utilizando técnicas de aprendizado de máquina (machine learning) e processamento de linguagem natural (PLN), é possível analisar grandes volumes de dados não estruturados, como relatórios de investigação de acidentes, depoimentos de testemunhas, logs de manutenção e até mesmo transcrições de áudio e vídeo de ocorrências. Identificação de Padrões Ocultos: A IA pode identificar padrões e correlações sutis entre diversos fatores (condições ambientais, comportamento humano, falhas de equipamentos, procedimentos inadequados) que podem não ser evidentes para a análise humana tradicional. Previsão de Riscos Futuros: Ao identificar esses padrões complexos, a IA pode ajudar a prever áreas ou atividades com maior probabilidade de ocorrência de futuros acidentes ou incidentes, permitindo ações preventivas mais direcionadas e eficazes. Recomendação de Medidas Preventivas Personalizadas: Com base na análise aprofundada das causas raízes, a IA pode sugerir medidas preventivas específicas e personalizadas para cada situação, indo além das soluções genéricas. Otimização dos Processos de Investigação: A IA pode auxiliar na organização e análise dos dados coletados durante as investigações, acelerando o processo e fornecendo insights mais profundos para evitar recorrências. Exemplo Prático: Uma empresa com um grande número de incidentes envolvendo máquinas específicas pode usar a IA para analisar os relatórios de manutenção, os relatos dos operadores e os vídeos das câmeras de segurança. A IA pode identificar padrões de falhas precedentes aos incidentes, comportamentos de risco comuns ou condições ambientais específicas que contribuem para os acidentes, permitindo a implementação de manutenções preditivas mais eficazes, treinamentos focados em comportamentos seguros ou ajustes nos procedimentos operacionais. 6. Otimização da Gestão de EPIs (⚡Dica de Ouro): A gestão eficiente de EPIs é crucial para a segurança dos trabalhadores e a conformidade com as normas. A IA pode otimizar diversos aspectos desse processo: Previsão de Demanda e Estoque: Analisando dados históricos de consumo de EPIs por função, setor e tipo de atividade, a IA pode prever a demanda futura com maior precisão, evitando a falta de itens essenciais ou o excesso de estoque. Controle de Uso e Descarte: Utilizando sensores inteligentes integrados aos EPIs ou sistemas de reconhecimento visual, a IA pode monitorar o uso efetivo dos equipamentos pelos trabalhadores, alertar sobre a necessidade de substituição devido a danos ou prazo de validade, e controlar o descarte adequado. Personalização da Seleção de EPIs: A IA pode analisar os riscos específicos de cada função e as características individuais dos trabalhadores (tamanho,…